Quando cabe a nós a escolha
E em nossas mãos está o destino
Norte ou sul não importa, esse é só seu
Dormimos o sono dos poderosos
O tempo nos rouba a primazia da escolha
Percebemos que nunca no coube preferir ou preterir
Esteve sempre já determinado
Apenas não nos era dado saber qual
Pois se há alguma coisa soberana por si só
Esta é a rosa-dos-ventos
"Um conjunto de versos pode dizer mais do que um livro inteiro e fala coisas à alma, ao coração e ao corpo, basta ficar nas pontas dos pés e se esticar para alcançá-las." Marcos Pedroso.
segunda-feira, 26 de março de 2007
quinta-feira, 22 de março de 2007
Vou escrever poesias
Vou escrever três poesias
Escrever à tinta
Três, pois três é um número bom
Poesias não têm compromisso com a matemática
Correr a caneta no papel
Como quem rabisca uma assinatura conhecida
Automático, escape autônomo
Os dois são amigos e não pedem recibo
Com a demanda acelerada dos dias nossos
Adequar coisa como esta dispensável
Encaixar o grito rouco quase mudo
É afogar o coração em um mar de esperança
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