domingo, 30 de setembro de 2007

Muito seco

Arial – 12.
Visualização em layout de impressão, 100%
Nada de negrito ou itálico.
Alinhamento à esquerda, eu normalmente não altero as margens.
Destaque nos erros de ortografia.
Isso me diverte e me ajuda.
Não raro ele consegue ser mais burro do que eu!

Uma música on-line nos fones de ouvidos, qualquer coisa.
Qualquer paixão me diverte.
Qualquer coisa de que eu goste!

Luz baixa, mas que possa chegar ao teclado com ela.
Deito-me de lado no espelho da mente.
Encosto o nariz até embaçar.
Respiro devagar pra continuar a enxergar

Estas malditas têm me fugido
Malditas quando longe
Se não podemos domá-las
Desejáveis se seu suor nos molha a roupa
E as cavalgamos

Faz tempo estou só no oco de um espelho embaçado
Só mas nunca só de verdade
Eis aí o grande desafio
Pelo menos tenho consciência de minha situação
Não me coloco como um visionário
Alguém que quer se enganar e por querer já engana!

O cursor em sua intermitência irritante.
Não permite que eu disfarce meu disfarce.
Nem comigo mesmo ele me deixa ficar só.

Alguma rima que não rime nos ouvidos
Mas que rime na mente sã de preferências

E por mais que eu cave por ora nada de água!

domingo, 23 de setembro de 2007

Pra onde vamos?

Será esta pergunta justa?
Isso dependerá de quem responde.
Sempre depende de algo
Nada é o que é e ponto.

Nem o ponto.

Dependemos do relógio
Da energia elétrica
Seu completo inútil!
Nem pensar sem suas pilhas é capaz
Um completo inútil pós moderno

Ou seria contemporâneo?

Acerta quem duvida e
Quem duvida com a dúvida certa
Erra quem responde
Nada é fechado ou aberto
Nada é aberto ou fechado
 
Sempre olhamos pela fresta da janela. E olharemos.