segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Meu livro de Poesias

 
Esta é a capa de meu primeiro livro de poesias.
São 75 páginas de papel papel offset 75g/m²
Grampeadas, A5 em preto e branco.
O abacamento da capa é em papel couché 300g/m², 4x0

Laminação fosca, pesa pouco: 265 gramas
Tamanho médio, mede 140x210mm
Brochura com orelhas surdas
Isso se for impresso
Mas pode ser Ebook, aí ele ouve.

Por dentro dele e de você
Incontáveis metros e quilos
Lá se vão páginas e mais páginas
Histórias próprias tratando
Temas universais.
Pespontados de coisas Loucas e Vivas
Que pensam-se e que sentem-se
Em qualquer acabamento
E em qualquer cor...

Passa lá:
http://clubedeautores.com.br/book/46786--NAO_PRECISO_DE_ASAS

Quem sabe você gosta?
Quem sabe você compra?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Na ponta do caminho



Peço que compreenda
Nem precisa concordar
O que, aliás, seria demais

Quanto já andei nessa estrada
E queimei sob esse firmamento
Credenciado pela jornada
Atrevendo a entender o ar
Existe mas não se vê
E o tanto de coisas que se vêem
E que não existem, eu tento

Dá licença pr'eu falar
Do que calejou
Estes pés de sentimentalidades
Crivada de mil motivos
Pra se desistir de tudo e de si
Assim por nada

Abri mão, abro mão
Minha destra fosse o caso de prova
Do que diz toda esta trova

Minhas roupas
Trazem em si, rôtas
Cada pedra, cada curva
Cada buraco, cada cavaco
Cada cansaço, cada meio-dia
Cada subida, toda descida
E a desesperança desse meu caminho

De calçados gastos
Cheios de coisas pra contar

Das coisas que me trouxeram até aqui
O que me carregou pra sangrar aqui

Dá licença d'eu sujar o teu chão
Dá licença d'eu morrer aqui

Sua fresca soleira de entrada
E o teu capacho limpo 
-Bem Vindo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Minha Poesia


Como é bom ter você
Aqui comigo sempre
Bendita maldição
Maldita benção
Sou feliz por ter você
Companheira fiel

Mesmo de pé quebrado
Ou com alguma rima
Dividido ou separado
Mesmo que seja só mais uma
Assim como são todas as outras

Um alento
Um lamento
Um choro
Um coro
Um canto
Um tanto
Uma coisa qualquer

Alguma coisa que não sei
Flutua, flutua mas não cai
Vem volta entra e sai
Um grito um ai

Belo escape válvula aberta
Quase sempre alerta

Comunica mas não explica
Refere mas não especifica
Existe mas não significa
Mostra mas não publica

Ainda há e quero mais
Permaneço mesmo sem você
Mesmo sem saber como
Seria ainda assim
Ainda, ainda meus ais
Meus ais mais mordidos
Conhece a todos estes
Antes ainda dos grunidos

Por um tempo achei
Que por capricho
Mais ou menos
Sem querer
Havia eu te escolhido

Mas agora convencido
Frente ao inegável
Ao imponderável
E ao pouco controlável
Fica claro como meio-dia
Como a lua de verão
Que neste existir
Em que insisto
Ser o que não sei como
Alguma coisa que
Chamam vida
Vivida por mim e que me
Foi dada neste mundo

Eu é que fui escolhido
Ciente disso mesmo assim
Sou feliz mesmo assim
Sabendo de você
Companheira fiel traidora

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mesmo quando sim talvez não, o tempo dirá.


Não se esqueça de nada
Não esconda as lágrimas
Não minta pra si mesmo
Goste de Você

Sim há quem te queira
Sim querer acontece
Sim as verdades emergem
Respeite os sentimentos

Talvez falte coragem
Talvez não haja tempo
Talvez alguma coisa se perca
Viva como se fosse acabar agora mesmo

Mesmo que não pareça
Mesmo que fosse o fim
Mesmo assim
Meça consequências inconsequentemente

Quando faltar o fôlego
Quando sobrar o enquanto
Quando encontrar o caminho
Voe por todo o céu