Ele era pequeno mas grande
A ele chamavam diminutivo
Ele pensava e falava
Preocupava-se mais do que deveria
Ele não percebia
Mal via o Tempo que voava
Em que ele não mais cabia
Ele cuidava, queria garantia
E esperava por uma migalha de alegria
Que vivesse por um brinquedo novo
Ele não sabia, subia e descia
Não explicavam nada a ele
Ele sozinho aprendia
Ele sozinho
Chutava a bola contra a parede
Ele brincava sozinho
Ele pedalava e o vento ia nele
Não sabia, nada sabia
E nem sabia que assim era melhor
Não havia para ele explicação
Ele achava aquele acidente a Vida
Não havia futuro, ele não podia
Ele era profunda simplicidade
Ele sofria e também não sabia
Ele se fez como podia
E viu-se em espelhos trincados
Colados como aquela xícara da vida
Mas ela não viu quando ele deixou a sala
E ele foi à aula
Deixando as coisa e a si do lado de fora
Ele aprendeu mas não formou-se
Sua colação não teve cola o suficiente
Ele foi forte e ele se perdeu
Ele se perdeu e nunca mais achou-se
Ele lamenta as dores dos alvos perdidos
Ele ainda chora e é bobo, muito bobo
Ele se foi, ele se foi mas ainda estão lá
Ele está no Tempo
Muito bom! Profundo!
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