domingo, 26 de agosto de 2007

Um copo D'água, por favor

Por favor, um copo d'água
Gelada, trincando de tão gelada
Num copo limpo
De vidro o copo, tá?

Na mesa uma bolacha
Aquelas de Chopp, sabe?
Não quero rodelas na mesa
Quero a mesa seca

Ali no meio coloca um vasinho
Pode ser um cravo, ou uma rosa
Não, rosa não, por favor
Uma rosa pode me lembrar a Rosa

Aqui nesta mesa não quero ninguém
Aqui só água, cravo, estas cadeiras
E eu, na medida do possível
Rosa não!

Agora leva este agradecimento aqui ó
E me deixe aqui com meu copo limpo
Meu cravo branco no vasinho
E minhas cadeiras vazias. Obrigado.

domingo, 19 de agosto de 2007

A volta pretensamente contagiante de quem nunca foi.

Pensei se poderia manter paralelamente a Edição do site e esta velha Liberdade Vigiada. Fiquei estático, pensei que isso talvez, quem sabe, demandaria mais energia do que eu tenho disponível para dar, mas também que isso não poderia me fazer desistir do sonho antes do final, como um dia eu já havia refletido.
Junto com isto me veio um pensamento de mudança, de tomar conta e de tratar diretamente com aquilo que gosto que eu poderia, com minha entrega, contagiar e emocionar os amigos que nos conhecem, ou que pouco nos conhecem, e que aqui nos vêem semanalmente divagando, sonhando, reclamando, poetando, suando e lutando contra aquilo tudo que nos rasga por dentro, por fora e entre estas duas coisas.
Por isso vou fazer tudo isso! Não sou de promessas e nem de fazer média. Quanto aos que desistem, tenho uma boa notícia, nossa nau tem sempre um lugar vago e apesar dela estar sempre em alto mar, há sempre a possibilidade de embarcar, ajudar e curtir a brisa que vem com cheiro de maresia que as ondas deste mar nos oferecem.Neste espaço os poemas que li e minha poesia terão a preferência. Seja sempre bem vindo, e tendo saco, por favor, comente.

Um braço
M.