e o constante aparelhar-se
em que nos metemos
mais e mais, especializados
em tudo e em nada também
Quanto mais a gente sabe
neste fluxo sem fim
informações, notícias e dados
descobertas, magia, estudos
e outras inutilidades
A mente exercitada ao limite
fortalecida e nutrida com esmero
acaba por tomar proporção
desproporcional à sua importância
reduzindo assim a musculatura do espírito
Então a alma, única em nós
a ratificar-nos como humanos
atrofiada, esquecida nesta omissão
pensa no porquê é que ainda existe
se existe, o coração
E no papel em que foi colocada
a mente cada vez mais
inteligentemente burra
esquece de primeira como é
que se simplifica uma vida
Quando as tecnologias dão errado já não se sabe escrever no papel.
ResponderExcluirEscrever não pode falhar...
ExcluirSimplificar-se parece estar saindo de cena no teatro na vida. Felizmente ainda há poesia e o olhar dos poetas para amenizar os excessos.
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