Ás vezes eu não caibo em mim
Nem sei bem se sou eu mesmo
ou se aquilo que não cabe
é só o que sinto aqui
Eu sinto aqui fundo e forte
É o mais profundo mar
O mais impetuoso vento, ondas e velas
e portas a bater e cortinas a voar
A areia e as pás do moinho
a assobiar e zunir em mim assim
Sinto cá comigo, tanto que nem sei!
E enlouqueço explodo e implodo em mim
quieto ou não mas quieto sim
pois é o que me resta, restou
é como estou, como sou
Assim como quem não quer nada
Querer? Sempre!
É sempre bom saber que, independente de gêneros, há sentimentos - pensantes.
ResponderExcluirNa verdade, muito mais que “bom”, isso é redentor.
É gostoso estar aqui, no seu canto, lendo como quem ouve, palavras que, por serem sentidas, encantam.
As vezes me pergunto se isso é ser primitivo...isso de valorizar mais o que se sente do que aquilo que se racionaliza.
Sou fã das letras que sorvo aqui.
Obrigada sempre, por escrevê-las.
Acho que sim, é primitivo mas muitos não são capazes de perceber ou não querem ver que há sentimentos e que eles pensam e que pensamentos podem sentir. Agradeço muito pelas palavras, Cláudia. Imaginar que há quem goste afia a ponta da pena e reforça a necessidade que por mim já é fundamental.
ResponderExcluirPode ser que os dragões sejam moinhos de vento...
ResponderExcluirPode ser o contrário, pode ser tudo isso, pode ser nada disso e como sabemos onde tudo é possível nada é garantido.
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