terça-feira, 9 de agosto de 2005

Ao menos uma vez

Se eu pudesse romper as barreiras da forma
As barreiras de língua
E ir além da poesia
Colocando pra fora aquilo que me pesa no pescoço
E me fere a folha com a pena

Encontrar A palavra mágica
E desvendar o mundo
Senhor Poeta
Perdoe-me por tocá-lo com tanta pretensão

Poderia ser mais completo como homem
Mais pleno, se ao menos uma vez
Pudesse tocar a busca
Tatear o livro certo, e a memória certa
Sairia desta escuridão em que dou com a cara na parede

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