quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vem


Venha cá minha brisa fresca
Minha nuvem branca leva-me
Cobre o sol, a lua
Refresca o ar

Nem quero saber do vento ou do tempo
Concorrentes a te afastar
Quero sua sombra sempre branca
Enquanto puder

Sentir o seu hálito
E de olho nos seus olhos
Ouvir seus ais mais sussurrados

Minha branca nuvem
Será minha assim
Sempre enquanto for assim

sábado, 25 de junho de 2011

Uma pena


Meus versos só meus
Como atirar pedras em aviões
Fracas, não fazem sentido

Se isso que se tem sentido
Que é tão duro
Eu sei, acredite

Endurece olhos abafa ouvidos
Afia palavras acirra ânimos
Confunde toda alegria

E tem tanta força
Quando muda o passado
Questiona o futuro

E que ao que parece
É a única coisa que há
Se não vê saída

Só meus, são toda minha arma
Minhas sandálias, não são balas de fuzil
São só palavras minhas, de uma pena

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Morver"

Seres humanos
Ser humano
Seres para morte

Vive pra quê?
Vives onde?
Vive indo

Pra não voltar
Pra medir o mar
Pra ir

Vai buscar
Vai procurar
E vai