Sei muito bem que vocês não gostam de minha poesia
E que alguns de vocês nem mesmo assim a classificam
Leêm para que possam ter o que falar
Jamais o fizeram para gostar, ou entreter
Ouço o murmurar crítico de acides profunda
De sua língua ferina jamais pretendí fugir
Sei que ela não deixa escapar a seus eleitos
E guarda cada flexa em sua aljava salival
Deleito-me nesta orgia descontente
Aprendí a gozar do sofrimento alheio
Agora sei como, se vocês me apredejam, eu rio
Rio e continuo a fazer estas coisas sem sentido
"Um conjunto de versos pode dizer mais do que um livro inteiro e fala coisas à alma, ao coração e ao corpo, basta ficar nas pontas dos pés e se esticar para alcançá-las." Marcos Pedroso.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
Nada, nadinha!
- Minhas féiras foram formidáveis, não fiz absolutamente nada!
- Menina, comprei um cachorrinho, ele é ótimo, não late nunca!
- A festa foi um arraso, diseram que foi um completo sucesso, é que eu não me lembro, fui para casa carregado!
- Só preciso emagrecer um pouquinho, perder alguns quilinhos, com seis quilos a menos perco o restinho de bunda que ainda tenho, estou quase lá!
- Não sei o que foi que aconteceu, até ontem ele estava funcionando muito bem, e agora não funciona mais.
- Menina, comprei um cachorrinho, ele é ótimo, não late nunca!
- A festa foi um arraso, diseram que foi um completo sucesso, é que eu não me lembro, fui para casa carregado!
- Só preciso emagrecer um pouquinho, perder alguns quilinhos, com seis quilos a menos perco o restinho de bunda que ainda tenho, estou quase lá!
- Não sei o que foi que aconteceu, até ontem ele estava funcionando muito bem, e agora não funciona mais.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
Gramática
Esta está pronta
Já está lá
Bem no fundo
Pronta para vir à luz
Já é agora
Só o trabalho de tirar
Tirar sem despedaçar
Sem amassar
Se pudesse ser alcançada
Se lá do fundo
Lá de onde está
Dissesse quem é
Comunicasse a que veio
E como é que funciona
Saberíamos se é lá
O que é aqui
Fórceps na garganta
É espada a pena que mutila
Desfaz o que se fez
Prima obra d’alma
Sua essência perdida
Que olha pela janela
Triste em ver
Dentre Substantivos e Objetos diretos.
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