quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Braçadas Contra Ondas.

Sei muito bem que vocês não gostam de minha poesia

E que alguns de vocês nem mesmo assim a classificam

Leêm para que possam ter o que falar

Jamais o fizeram para gostar, ou entreter


Ouço o murmurar crítico de acides profunda

De sua língua ferina jamais pretendí fugir

Sei que ela não deixa escapar a seus eleitos

E guarda cada flexa em sua aljava salival


Deleito-me nesta orgia descontente

Aprendí a gozar do sofrimento alheio

Agora sei como, se vocês me apredejam, eu rio

Rio e continuo a fazer estas coisas sem sentido

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