Sei muito bem que vocês não gostam de minha poesia
E que alguns de vocês nem mesmo assim a classificam
Leêm para que possam ter o que falar
Jamais o fizeram para gostar, ou entreter
Ouço o murmurar crítico de acides profunda
De sua língua ferina jamais pretendí fugir
Sei que ela não deixa escapar a seus eleitos
E guarda cada flexa em sua aljava salival
Deleito-me nesta orgia descontente
Aprendí a gozar do sofrimento alheio
Agora sei como, se vocês me apredejam, eu rio
Rio e continuo a fazer estas coisas sem sentido
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