Tudo nesta vida é uma questão daquilo que resulta da relação entre a  opção e a possibilidade, dentre outras pequenas quimeras. Inicialmente é  levada em consideração, e se possível fosse além de inicial seria  exclusivamente, nossas opções e escolhas baseadas em vontades e  preferências. 
No entanto muito pouco daquilo que fazemos,  pensamos ou sentimos, está sujeito apenas ao índice do querer ou do  preferir, aliás, estes podem ser chamados índices ou critérios virtuais,  pois nunca são determinantes finais para qualquer questão, seja ela  pessoal ou não.
Ficamos emparedados nas possibilidades, limitados  por coisas que não têm a menor preocupação com nossas vontades ou  preferências.
Tenha sorte de gostar daquilo que está ao seu  alcance e seja feliz como a sabedoria popular propõe: “Não tenho tudo o  que amo, mas amo aquilo que tenho”, ou aprenda a adaptar-se.
Mas este segundo caso não está no campo da vontade,  mas nos domínios das possibilidades. Quem sabe este seja o caminho,  parar de refletir no que poderia e focar-se exclusivamente naquilo que é  ou no que pode efetivamente ser?
Isto, talvez, se não for bem pensado e pesado, pode  se tornar na morte prematura dos planos e sonhos insistentes em nascer  com capim, sem que se precise plantar. Este é um assunto para outro  momento.
Tudo dentro das possibilidades, é claro!