Sonhar é melhor do que nada
Viver é melhor do que sonhar
Assim já disse o poeta
E é melhor respeitar
Ele conhece a máquina da vida
Por outro lado, ou pelo mesmo lado
E de um ponto de vista diferente
O sonho faz parte da vida
Sonhar não implica em não viver
Não viver não implica em sonhar
Desafio a qualquer um que se proponha
A viver sem sonhar
Que volte pra me contar como foi!
Convoco aos idealistas de plantão
Sonhar, sonhar e sonhar e nada viver
Quero ver se o sangue correrá
Nada será por muito tempo
Tempero é o segredo.
"Um conjunto de versos pode dizer mais do que um livro inteiro e fala coisas à alma, ao coração e ao corpo, basta ficar nas pontas dos pés e se esticar para alcançá-las." Marcos Pedroso.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
Hoje foi assim
Acordei mais cedo do que o normal
Levantei mais bem disposto do que o usual
Meus olhos mais claros
Minha voz mais límpida
Os ouvidos mais calmos
O tempo, ele me sobrou
O ar parecia mais fresco
O céu mais azul
O sol mais confortável
Tive medo de me acostumar
Dias mais longos e felizes
Nunca foi o meu forte
Satisfeito ao enfrentar a rua
Percebi que não era sonho
Na simetria do não ter planos
O calçamento desenhado em balões
Guia os meus passos da Cláudio
Nos calcanhares o equilíbrio
E desequilibrado penso no final
Em estar livre da consciência
Neste ir e vir de idéias e palavras
As horas vão de minuto em minuto
E o céu abandona o azul e veste luto
Perece que entende o meu drama
Saem viçosas estrelas
Conversadeiras alegres
Em volta da lua de mim debocham
Entendem que mesmo de longe
Eu continuo com você aqui
Editoriético Poeteral
Em busca de algo que perdi
Garimpando Edições anteriores
Deparei na memória minha
Um distante abril aberto em poesia
Em busca do fôlego perdido
Trôpego fendido e absorto
Descobri aquilo que já sabia
Passamos um ano e meio nesta curta mais-valia!
Lá dizia, o nobre timoneiro.
Tudo que é escrito possui um sentido.
Seja lá qual for o que você prefira
Querendo, ela poderá ser sua amiga.
Conclamo aos passageiros desta nau
Descubram o poder das palavras combinadas
E a profundidade
Desta fenda chamada alma
É agora, fique na ponta dos pés
Estique o pescoço fique de frente
Com tudo aquilo que de fato és
Coragem, apneia e desejo
São estas as matérias que o compõe
Sendo homem ou saco de batatas, covarde!
Não temas bulir no intocável
O segredo está em nomear o inominável
Seguem autores versadores ou prosadores
Audazes singra-mares
Empunhando seus floretes
Exercem a arte de jogar com as palavras
E de minha parte, o que me toca
Deixo-vos estes últimos como afronta:
Estou com dificuldades na prosa
Os versos estão me tomando conta.
E permitam-me algumas delícias Quintanianas Do caderno H:
As Indagações:
A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.
Contradições:
... mas o que eles não sabem levar em conta é que o poeta é uma criatura essencialmente dramática, isto é, contraditória, isto é, verdadeira. E por isso, é que o bom de escrever teatro é que se pode dizer, como toda a sinceridade, as coisas mais opostas.
Sim, um autor que nunca se contradiz deve estar mentindo.
Cuidado:
A poesia não se entrega a quem a define.
Fatalidade:
O que mais enfurece o vento são esses poetas invertebrados que o fazem rimar com lamento.
O Assunto:
E nunca me perguntes o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa.
O Poema:
O poema essa estranha máscara mais verdadeira do que a própria face.
O Trágico Dilema:
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Sonho:
Um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.
Vida:
Só a poesia possui as coisas vivas. O resto é necropsia.
Colhidas a reveria em Releituras.
Garimpando Edições anteriores
Deparei na memória minha
Um distante abril aberto em poesia
Em busca do fôlego perdido
Trôpego fendido e absorto
Descobri aquilo que já sabia
Passamos um ano e meio nesta curta mais-valia!
Lá dizia, o nobre timoneiro.
Tudo que é escrito possui um sentido.
Seja lá qual for o que você prefira
Querendo, ela poderá ser sua amiga.
Conclamo aos passageiros desta nau
Descubram o poder das palavras combinadas
E a profundidade
Desta fenda chamada alma
É agora, fique na ponta dos pés
Estique o pescoço fique de frente
Com tudo aquilo que de fato és
Coragem, apneia e desejo
São estas as matérias que o compõe
Sendo homem ou saco de batatas, covarde!
Não temas bulir no intocável
O segredo está em nomear o inominável
Seguem autores versadores ou prosadores
Audazes singra-mares
Empunhando seus floretes
Exercem a arte de jogar com as palavras
E de minha parte, o que me toca
Deixo-vos estes últimos como afronta:
Estou com dificuldades na prosa
Os versos estão me tomando conta.
E permitam-me algumas delícias Quintanianas Do caderno H:
As Indagações:
A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.
Contradições:
... mas o que eles não sabem levar em conta é que o poeta é uma criatura essencialmente dramática, isto é, contraditória, isto é, verdadeira. E por isso, é que o bom de escrever teatro é que se pode dizer, como toda a sinceridade, as coisas mais opostas.
Sim, um autor que nunca se contradiz deve estar mentindo.
Cuidado:
A poesia não se entrega a quem a define.
Fatalidade:
O que mais enfurece o vento são esses poetas invertebrados que o fazem rimar com lamento.
O Assunto:
E nunca me perguntes o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa.
O Poema:
O poema essa estranha máscara mais verdadeira do que a própria face.
O Trágico Dilema:
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
Sonho:
Um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.
Vida:
Só a poesia possui as coisas vivas. O resto é necropsia.
Colhidas a reveria em Releituras.
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
Mudança
Olhando a espuma no rosto pelo espelho decide mudar a aparência e arranca o nariz com a navalha.
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