quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E segue


Neste não saber tão profundo
Nessa profundidade máxima
Do não saber absoluto
O lugar onde o que há é possível
Contanto que não se saiba

Um Não saber assim
Como este, bonito e
Encerra-se no seio
O real conhecimento
O ignorado

E vive num não saber
Tão profundo
Sem medida conhecida
De nenhum saber

Alcança aí neste ponto
Justamente a medida
Do cabimento do real
Conhecimento

O saber não sabendo
Do que se sente
O que da vida
E do próprio não

Um comentário:

  1. Saber, conhecer, não saber... Realidade, sonho, o ideal... A diferença impera, qndo se vive intensamente. A vida pra ser vivida, não compreendida! Apenas uma idéia...

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