quarta-feira, 9 de agosto de 2006

D. Saudade

Foi um ano de Saudade
O vazio sem fim perdura infinito abismo sem eco.

Neste tempo muito mudou e várias coisas ficaram sem conversa.
Assuntos que só caberiam em um papo nosso: Órfãos como eu.
Dá medo olhar a linha do tempo e ver o seu rastro se apagar.
Dá medo ver que a ponta de sua linha vai ficando no horizonte atrás.
Vai ficando mas nunca fica.

Hoje minha Saudade é uma mala onde se escondem o nossos olhares.
É uma Senhora de respeito a quem peço licença.
Pra ela eu gosto de falar as coisas reservadas a você.

Nenhum comentário:

Postar um comentário