Vladimir Kush |
Rapidamente pensei num motivo, eu que não busco respostas quis uma ali, instantânea, naquele milésimo de segundo. Achei, rápido ainda, que poderia simplesmente já ter, até ali, escrito tudo e que enfim encontraria o fundo de minha alma em abismo; mas que pretensão a minha, tão funda quanto esta alma quase.
Poderia ser, quem sabe, hora de voltar e buscar outra saída já que por mais que busque até hoje nem um vento fresco que me indicasse que estou no caminho certo de saída me ocorreu.
Ainda ocorreu-me que uma inédita vírgula em minha jornada se levantara e um descanso descompromissado desta busca então teria eu, ledo engano outra vez, olha eu aqui!
Então assumi a alternativa que se mostrou, ao menos a mim, ser a mais coerente, coerência esta doença incurável da qual padeço, um momento em que a escuridão se adensa não permite descanso e nem continuação da busca tão pouco qualquer fim ameaça anunciar-se.
Por ora a minha genial engenharia d’alma inventou: Será então a suspensão de tudo, da esperança, da busca, da manutenção da sanidade, é uma apnéia. Com os olhos abertos e nada, tudo suspenso.
E ainda e sempre, nem sinal de saída.
Estar perdido em si, não é de todo mal.
ResponderExcluirSim... é, vendo deste ângulo não é mesmo!
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