Quando pensamos que acabou
Surge algo que se parece com nada
O estomago congela
Expectativa pelo próximo movimento:
Movimento que tem tanta chance de acontecer
Quanto de não acontecer
Várias voltas me dizem
Que nem sequer houve o primeiro
Mas se houve um aqui dentro
Já há motivo de se lamentar
E o pior de tudo isso
Há então motivo para se esperar
Esta espera cadeia
Grilhão inquebrável encerra o pensamento
Na ponta da corrente a bola de ferro chama-se Esperança!
Pesa pés e mãos, coloca um nada como sentimento
Esperança desesperada
Esperar no caos não é mais do que isso
Meu único inútil alimento
É te provocar.
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