segunda-feira, 9 de outubro de 2006

À espera do próximo passo.

Quando pensamos que acabou
Surge algo que se parece com nada
O estomago congela

 
Expectativa pelo próximo movimento:
Movimento que tem tanta chance de acontecer
Quanto de não acontecer
Várias voltas me dizem
Que nem sequer houve o primeiro

 
Mas se houve um aqui dentro
Já há motivo de se lamentar
E o pior de tudo isso
Há então motivo para se esperar

Esta espera cadeia
Grilhão inquebrável encerra o pensamento
Na ponta da corrente a bola de ferro chama-se Esperança!
Pesa pés e mãos, coloca um nada como sentimento

 
Esperança desesperada
Esperar no caos não é mais do que isso

Meu único inútil alimento


É te provocar.

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